Religião
IVINHEMA: Bispo Dom Ettore presidiu missa transmitida pela TV Aparecida nesse sábado (18)
ACONTECEU MS
Nesse último sábado, dia 18 de maio, foi aniversário de 20 anos de Canonização de Santa Paula Elisabete Cerioli, Mãe e Fundadora das Religiosas e dos Religiosos da Sagrada Família.
Conforme apurado pelo Site AconteceuMS, o Bispo da Diocese de Naviraí Dom Ettore e os padres Aurélio e André, da Paróquia Nossa Senhora da Conceição Aparecida em Ivinhema, fazem parte desta Família Religiosa de Santa Paula Elisabete Cerioli.
Por esta ocasião foi transmitida pela TV Aparecida uma Santa Missa presidida pelo Bispo Dom Ettore e concelebrada pelos padres da Congregação e pelo Diácono José Maria. A Santa Missa foi transmitida às 15h, horário do Mato Grosso do Sul.
Santa Paula Elisabete Cerioli
Paula Isabel Cerioli ou Paula Elisabete Cerioli (em italiano: Paola Elisabetta Cerioli, no Dialeto bergamasco: Póle Elisabéda Ceriòi, em latim: Paula Elizabeth Cerioli, batizada Costanza Onorata Cerioli, 28 de janeiro de 1816 – 24 de dezembro de 1865[1]) foi uma religiosa italiana, fundadora das congregações de religiosos e religiosas da Congregação da Sagrada Família de Bérgamo. Foi proclamada santa pelo Papa João Paulo II em 16 de maio de 2004.[2]
Mesmo tendo experimentado o "amargo pão do sofrimento", pela morte dos filhos e marido, pouco tempo depois, fundou colégios para crianças órfãs e abandonadas; instituiu escolas, cursos de Catecismo, exercícios espirituais, recreações festivas e assistência às enfermas. Vencendo todos os tipos de dificuldades, desejou fundar uma Congregação religiosa feminina e outra masculina que seguisse o modelo evangélico do mistério de Nazaré, constituído por Maria e José, que acolhem Jesus para doá-lo ao mundo.
Orientada espiritualmente pelos dois bispos de Bérgamo, em 1857, junto com seis companheiras, fundou o Instituto das Irmãs da Sagrada Família.[6] Nesse dia, Costanza vestiu o hábito e tomou o nome de madre Paula Elisabete. Em 1863, realizou seu grande sonho: fundou o Instituto dos Irmãos da Sagrada Família,[7] para o socorro material e a educação moral e religiosa da classe camponesa, na época, a mais excluída da sociedade italiana.
O carisma da Sagrada Família era o objetivo a ser alcançado, como modelo de ajuda e conforto, aprendendo dela como ser famílias cristãs acolhedoras, unidas no amor, na fraternidade, na fé forte, simples e confiante. Com muita inspiração, ela própria escreveu as Regras[8] para os seus institutos, que foram aprovadas pelo bispo de Bérgamo.
Consumida na intensa atividade assistencial e religiosa, com apenas quarenta e nove anos de idade, morreu na Véspera de Natal de 1865, em Comonte, Bérgamo. Deixou entregue aos cuidados da Divina Providência o já estabelecido Instituto feminino e a semente plantada do outro, masculino.
Madre Paula Elisabete Cerioli foi beatificada pelo Papa Pio XII em 1950, durante o Ano Santo. Foi declarada santa pelo Papa João Paulo II em 2004.