Uma prática recorrente nas redes sociais voltou a chamar atenção de internautas: o uso de histórias falsas para sensibilizar pessoas e obter doações financeiras.

Em postagens amplamente compartilhadas em grupos de vendas e classificados, um suposto pedreiro identificado como "Marcelo Pedreiro Armador" relata uma situação de extrema dificuldade, pedindo doações em dinheiro e alimentos.

O texto é padronizado e narra que a esposa estaria acamada devido a complicações de saúde, enquanto o autor estaria enfrentando dificuldades para trabalhar após um acidente.

O golpista alega ainda que tem dois filhos pequenos e pede ajuda urgente. Na mensagem, ele inclui endereços falsos e disponibiliza um PIX vinculado a um e-mail, prometendo “retribuir com trabalhos de pintura”.

Endereços falsos e atuação em várias cidades
As mensagens seguem o mesmo padrão, mas apresentam endereços localizados em diversas cidades do Brasil, como Sapiranga (RS), Dourados (MS), Alfenas (MG) e Palmeiras (MG).

Apesar da tentativa de personalizar os pedidos, internautas atentos notaram que os detalhes não fazem sentido, como ruas inexistentes e informações inconsistentes.

Alerta para não cair no golpe
Especialistas em segurança digital e autoridades recomendam que os internautas sejam cautelosos com pedidos de ajuda recebidos nas redes sociais, principalmente quando há solicitação de transferência via PIX.

É essencial verificar a autenticidade da história antes de realizar qualquer doação.

Como identificar golpes desse tipo:
Desconfie de histórias emocionais genéricas: mensagens muito parecidas ou sem detalhes verificáveis podem ser indício de fraude.
Pesquise os endereços mencionados: muitas vezes, os golpistas utilizam locais inexistentes ou inconsistentes.
Evite transferências diretas: prefira ajudar diretamente instituições reconhecidas ou pessoas que você conhece pessoalmente.
Denuncie o perfil: redes sociais possuem ferramentas para denunciar publicações suspeitas ou perfis que aplicam golpes.
É importante alertar familiares e amigos sobre esse tipo de golpe, que visa tirar proveito da solidariedade alheia. A Polícia Civil e as plataformas digitais seguem monitorando casos como esse, mas o cuidado individual ainda é a melhor forma de prevenção.