A doença mais comum do verão, segundo os médicos

VEJA


foto divulgação

Com a chegada do verão, os cuidados com a saúde precisam ser redobrados. Ainda mais em tempos de mudanças climáticas e temperaturas elevadas bem além do normal.

A coluna GENTE, que vem publicando o especial Verão 50º , ouviu alguns especialistas para entender quais são as doenças mais comuns nesta época do ano.

Igor Manhães, dermatologista e clínico geral: “A doença mais comum no verão de pele é a pitiríase versicolor, conhecida popularmente como pano branco.

É uma doença provocada por um fungo. Em geral todo mundo tem esse fungo na pele, mas se manifesta em algumas pessoas quando o sistema imunológico fica debilitado. Como o fungo gosta de umidade e gordura, é comum se manifestar no verão. E você percebe quando vai à praia e se bronzeia, porque na área em que o fungo se instala não fica bronzeada, fica branca. Não é contagioso e o tratamento pode ser feito com um sabonete antifúngico”.

Andréa Sampaio, dermatologista: “O verão propicia o surgimento de doenças fúngicas da pele, as chamadas micoses. Elas podem afetar a pele e ainda acometer unhas e cabelos.

Os sintomas incluem vermelhidão, coceira e descamação, afetando principalmente áreas de dobras do corpo, como virilha, axilas e entre os dedos dos pés. Para prevenir essas infecções, é recomendável manter as regiões limpas e secas, secar bem o corpo após o banho, utilizar talco nas dobras do corpo, secar os calçados em local arejado e ensolarado após o uso, trocar roupas íntimas e evitar roupas úmidas, principalmente roupas de banho, por tempo prolongado. Após banhos de mar ou piscina, secar o corpo e trocar as roupas por outras limpas e secas”.

Edmo Atique Gabriel, cirurgião cardiologista – “As viroses são processos inflamatórios causados por vírus, principalmente os de tubo digestivo, é muito comum nessa época ter diarreia e vômito, tanto em crianças como idosos.

Os vírus respiratórios também estão presentes causando sinusite, rinite, pneumonia, gripes, atacando adultos mais fragilizados e crianças. Esse é o panorama das viroses no verão, principalmente no Brasil, que é muito quente.

Como fator de risco, temos a desidratação. Perde-se líquido por conversar, na transpiração, na atividade física e até na vestimenta inadequada. Podem surgir também problemas cardiovasculares relacionados à desidratação, tais como alterações de pressão, de batimento cardíaco e respiração”.



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